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O principal destaque de câncer de mama no evento da Sociedade Americana de Oncologia que terminou em Chicago são os resultados de aumento de sobrevida global no câncer de mama metastático receptor positivo, os tumorais chamados luminais.
O inibidor de ciclina ribociclibe (que reverte a resistência endócrina) associado com algum tratamento anti-hormonal (Tamoxifeno ou Inibidor da Aromatase) reduziu o risco e morte em cerca de 30%. Adiou de forma significativa o início de quimioterapia nessas pacientes. É a primeira vez que se comprova resultados dessa magnitude neste cenário avançado.
Leia mais: ASCO 2019: baixo teor de gordura na dieta reduz mortalidade por câncer de mama
A medicação já está disponível no Brasil, assim como os demais medicamentos dessa classe (Inibidores de CDK como o Palbociclibe e o Abemaciclibe), já temos pacientes em uso, baseado em dados anteriores de aumento de sobrevida livre de progressão, mas com acesso dificultado/limitado na saúde suplementar por ainda não constar no rol da ANS por ser uma droga oral que tem uma legislação diferente. Se fosse injetável, uma vez aprovado pelo Ministério da Saúde e Anvisa a cobertura seria imediata. Espera-se o próximo ROL apenas para 2021.
Judicialização frequente inevitável, não é ético com as pacientes deixar de oferecer tratamento com tamanho beneficio a despeito do alto custo. Não há qualquer previsão de incorporação no SUS.
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Autor:
Formado em 1992 na UFRJ • Residência Médica em Clínica Médica no HUCFF – UFRJ • Residência em Oncologia Clínica no INCA • Oncologista do INCA de 01/1998 até 04/2008 –Chefe do Serviço do HCIII de 11/1999 até 05/2001 e de 12/2003 até 12/2005 • Membro Titular da SBOC desde 1996 • Membro titular da “ASCO” desde 2001 e da “ESMO desde 2016 • Sócio Honorário da Sociedade Brasileira de Mastologia desde 2009 • Oncologista e Coordenador Nacional de Oncologia Mamária da “Oncologia D’Or”, desde 05/2011 • Membro voluntário do Comitê Científico da FEMAMA, do INSTITUTO ONCOGUIA e da Fundação Laço Rosa
Referências:
- Congresso ASCO 2019