Na maioria dos casos, a fraturas de olecrano requer cirurgia. O método mais utilizado de redução aberta e fixação interna é a banda de tensão, que embora tenha bons resultados de consolidação e satisfação, está associada a complicações relacionadas ao material de síntese, necessitando retirada em cerca de 36% das vezes, aumentando os custos ao sistema de saúde.
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Técnicas de sutura com ou sem âncora foram descritas nos últimos anos com o objetivo de reduzir as complicações relacionadas ao material, além de reduzir custos. Foi publicado no último mês na revista Bone and Joint Open uma prévia de estudo com o objetivo de investigar os desfechos clínicos e de custo-efetividade comparando a banda de tensão ou o reparo com sutura no tratamento cirúrgico de fraturas de olecrano classificadas como Mayo IIA (articulação úmero-ulnar estável).
Métodos
Foi elaborado um estudo britânico multicêntrico randomizado com avaliação econômica. Participarão maiores de 16 anos com fraturas de olecrano Mayo IIA submetidos ou ao tratamento com banda de tensão ou ao reparo com sutura.
Resultados
O resultado primário será o DASH quatro meses após a randomização. As medidas de resultados secundários incluem DASH (aos 12, 18 e 24 meses), dor, Net Promotor Score (satisfação do paciente), EuroQol five-dimension five-level Score (EQ-5D- 5L), consolidação radiológica, complicações, amplitude de movimento do cotovelo e reoperações relacionadas com a lesão ou com remoção do material de síntese. Uma avaliação econômica avaliará o custo-efetividade de tratamentos.
Conclusão
O estudo se chamará The Simple Olecranon Fracture Fixation Trial (SOFFT) protocol e contará com 280 pacientes nos próximos dois anos com o objetivo de estabelecer uma relação de não inferioridade entre as abordagens cirúrgicas.
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Mensagem prática
Atualmente não há alta qualidade de evidências comparando a eficácia clínica e de custo do reparo de sutura de tensão com a banda de tensão tradicional atualmente oferecida para a fixação interna de fraturas deslocadas do olécrano. O SOFFT é um estudo randomizado controlado com poder suficiente e rigor de design para fornecer essa evidência para o subtipo de fraturas de grau IIA de Mayo e deverá demonstrar os resultados nos próximos anos.
19 mar. 2024 
2 min. 
