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O derrame pleural caracteriza-se como o acúmulo de líquido no espaço entre a pleura visceral e a pleura parietal, ou seja, entre a membrana que recobre o órgão respiratório e a parede torácica. As instituições American Thoracic Society, Society of Thoracic Surgeons e a Society of Thoracic Radiology lançaram em parceria um guideline com novas orientações sobre o manejo de pacientes diagnosticados com derrame pleural maligno.
Um painel multidisciplinar foi criado para discutir sete questões com base no PICO (sigla em inglês para população, intervenção, comparador e desfechos). Para cada uma destas questões foram aplicados os protocolos GRADE (classificação das recomendações, avaliação, desenvolvimento e análise) e o de Evidência para Decisão. A partir daí, as orientações foram formuladas, debatidas e aprovadas pelos membros do painel.
Leia mais: Derrame pleural maligno: qual o tratamento recomendado?
Confira as orientações do guideline sobre derrame pleural
- Em pacientes com diagnóstico ou suspeita de derrame pleural maligno (DPM), o ultrassom deve ser usado para guiar intervenções pleurais;
- Em pacientes assintomáticos, com diagnóstico confirmado ou suspeita de DPM, intervenções pleurais terapêuticas não devem ser realizadas;
- Em pacientes sintomáticos, deve ser realizada uma toracocentese se houver dúvidas se os sintomas estão relacionados à efusão pleural e/ou se o pulmão está expandindo e avaliar esta expansão;
- Em pacientes com DPM com suspeita de pulmão expansível, e naqueles cujos sintomas estão atribuídos à efusão pleural, é recomendada a aplicação de pleurodese química com talco ou cateteres pleurais como intervenção de primeira-linha para o manejo da dispneia;
- Em pacientes com derrame pleural maligno sintomático e pulmão expansível que receberam pleurodese com talco, é recomendado o uso de talco poudrage ou talco slurry;
- Em pacientes com derrame pleural maligno sintomático sem expansão no pulmão, pleurodese mal-sucedida ou derrame pleural loculado, é recomendado o uso de cateter pleural em vez de pleurodese química;
- Em pacientes com quadro infeccioso associado aos cateteres é mais adequado tratar a infecção sem a retirada do cateter. É recomendada a retirada do dispositivo apenas se não houver melhora na infecção.
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*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED
Referências: