Fadiga ocular e dicas de segurança para crianças em aprendizado virtual

A melhor maneira de lidar com a fadiga ocular e com outros possíveis efeitos nos olhos é ajudar as crianças a estabelecerem bons hábitos.

Com a pandemia da Covid-19, muitas crianças estão vivendo um ambiente de aprendizagem online. Complicações associadas ao uso prolongado de telas incluem miopia, fadiga ocular e perturbações no sono.

Segundo a Academia Americana de Oftalmologia (American Academy of Ophthalmology – AAO), a melhor maneira de lidar com os possíveis efeitos das telas nos olhos e na visão das crianças é ajudá-las a estabelecer bons hábitos de uso dos dispositivos eletrônicos. Essas mesmas recomendações são válidas também para adultos e pessoas que sofrem de olho seco ou fadiga ocular.

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Criança usa constantemente celular e tem fadiga ocular

Dicas para evitar a fadiga ocular

A AAO orienta:

  • Seguir a regra “20-20-20”: a cada 20 minutos, a criança deve olhar, pelo menos, uma distância de 6 metros por 20 segundos. Um cronômetro deve ser usado para lembrar a criança com que frequência ela deve olhar à distância;
  • A leitura de um e-book deve ser alternada com um livro real. As crianças devem ser incentivadas a olhar para cima e para fora da janela a cada dois capítulos;
  • Após completar um nível em um videogame, olhe pela janela por 20 segundos;
  • Os livros devem ser marcados, previamente, com um clipe de papel a cada poucos capítulos para que a criança se lembre de olhar para cima. Em um e-book, a função “marcador” pode ser usada para o mesmo efeito;
    Deve ser evitado o uso de telas em ambientes externos ou em áreas muito iluminadas, onde o brilho na tela pode criar tensão ocular;
  • O brilho e o contraste da tela devem estar ajustados para que sejam confortáveis;
  • Uma boa postura deve ser adotada ao se usar uma tela. A postura inadequada pode contribuir para a rigidez muscular e dores de cabeça associadas à fadiga ocular;
  • As crianças devem ser incentivadas a segurar os aparelhos eletrônicos a uma distância, idealmente, de 45 a 61 cm;
  • As crianças precisam ser lembradas de que elas devem piscar ao assistir a uma tela.

Outras recomendações

O oftalmologista americano Dr. Stephen Lipsky recomenda que:

  • Os dispositivos eletrônicos não devem ser usados em uma sala escura. Conforme a pupila se expande para se ajustar à escuridão, o brilho da tela pode agravar a pós-imagem e causar desconforto;
  • As crianças devem parar de usar os dispositivos 30 a 60 minutos antes de dormir, pois a luz azul pode atrapalhar o sono. Se os adolescentes não quiserem fazer isso, os pais devem solicitar que mudem para o modo noturno ou um modo semelhante para reduzir a exposição à luz azul.

Referências bibliográficas:

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