Fragilidade no idoso: panorama clínico [podcast]

Neste episódio, a geriatra e editora-médica do Whitebook, Mariana Sobreiro, aborda um dos principais conceitos na Geriatria: a fragilidade.

Este conteúdo foi desenvolvido por médicos, com objetivo de orientar médicos, estudantes de medicina e profissionais de saúde em seu dia a dia profissional. Ele não deve ser utilizado por pessoas que não estejam nestes grupos citados, bem como suas condutas servem como orientações para tomadas de decisão por escolha médica.

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Embora ainda não exista um tratamento modificador dessa síndrome, algo que atue diretamente nos sintomas fisiopatológicos, a prática de exercícios físicos se mostrou como um agente positivo em diversos aspectos. 

Neste episódio, a geriatra e editora-médica do Whitebook, Mariana Sobreiro, aborda um dos principais conceitos na Geriatria: a fragilidade. Esse conceito é definido como uma síndrome de declínio fisiológica associada ao envelhecimento, tornando os idosos vulneráveis, onde os sistemas endócrino, muscular e imunológico são bastante afetados.

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fragilidade

Definição

A síndrome de fragilidade representa um estado de vulnerabilidade a estressores por deterioração da capacidade compensatória do organismo e desequilíbrio da homeostase. Associa-se ao envelhecimento biológico e aumenta o risco para eventos adversos em idosos.

Fisiopatologia

Perda acentuada da reserva fisiológica e aumento da vulnerabilidade não justificada unicamente pelo progresso da idade. A resposta insuficiente aos estressores leva a um ciclo vicioso em direção ao declínio funcional e outros resultados adversos graves à saúde.

A redução da reserva surge por danos celulares e moleculares cumulativos causados por disfunção mitocondrial, estresse oxidativo e inflamação crônica, mediados por fatores genéticos e ambientais.

Os sistemas/órgãos mais estudados em relação aos efeitos da fragilidade são:

  • Cérebro (ex.: hiper-responsividade das células microgliais);
  • Sistema endócrino (ex.: desregulação no eixo hipotálamo-hipófise que leva à diminuição do fator de crescimento semelhante à insulina [IGF-1] e androgênios, além do aumento da secreção de cortisol);
  • Sistema imune (ex.: produção de citocinas pró-inflamatórias como interleucina 6 [IL-6] e fator de necrose tumoral alfa [TNF-α]);
  • Sistema musculoesquelético (ex.: cessação da homeostase com perda de massa muscular, fraqueza muscular e diminuição do anabolismo muscular – sarcopenia).

Apresentação Clínica

Sintomas/sinais que costumam acompanhar o quadro de fragilidade:

  • Exaustão/astenia
  • Fraqueza muscular;
  • Redução de mobilidade;
  • Declínio cognitivo;
  • Perda ponderal não intencional;
  • Alterações de marcha.

Abordagem Diagnóstica

Com base nos principais conceitos que explicam a síndrome de fragilidade, foram propostos dois instrumentos clínicos para diagnóstico: (1) Fenótipo de Fragilidade (2) Modelo de Acúmulo de Déficits ou Índice de Fragilidade.

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Saiba mais conferindo o episódio completo do podcast do Whitebook. Ouça abaixo!

 

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