As lesões traumáticas da mão são extremamente comuns e algumas vezes, em casos graves, podem levar a amputações parciais dos dedos. Apesar de na maioria das vezes as amputações apresentarem bons resultados, estudos recentes demonstraram chance de 12,3% de uma revisão do procedimento devido a complicações.
Foi publicado no último mês, na revista Hand, um estudo com o objetivo de identificar fatores de risco para revisão de amputação de dedos.
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Métodos
Foram avaliados retrospectivamente amputações de dedos realizadas em um hospital de Ohio, Estados Unidos, entre 2011 e 2017. Dados demográficos do paciente, comorbidades, nível de amputação e complicações foram coletados.
Resultados
Ao todo, 278 pacientes foram incluídos com um total de 386 amputações de dedos e média de seguimento de 2,6 meses. No grupo A, em 236 pacientes, 326 amputações de dígitos primários foram realizadas.
No grupo B, em 42 pacientes, 60 dígitos foram revisados secundariamente. A taxa de revisão secundária foi de 17,8% para pacientes e 15,5% para dígitos. Pacientes com cardiopatia e diabetes mellitus foram associados à revisão secundária, com as complicações da ferida operatória sendo a principal indicação geral (73,8%).
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Conclusão e mensagem prática
Os fatores de risco para revisão secundária incluíram comorbidades, amputações de dígitos anteriores e amputação inicial do dedo indicador ou da falange distal. Esses dados podem servir como um modelo de previsão para auxiliar na tomada de decisão cirúrgica, identificando pacientes em risco de amputação de revisão secundária.
19 mar. 2024 
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