Considerando a realidade de exposição do ortopedista, há recomendação ao uso de capote de chumbo, colar para proteção da tireoide e óculos especiais de proteção. A exposição à radiação depende da duração da cirurgia, posicionamento do cirurgião e do fluoroscópio e do uso de equipamento de proteção individual (EPI).
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O estudo sobre radiação
Foi publicado no último mês na revista Bone and Joint Open um estudo com o objetivo de avaliar se o equipamento de proteção contra radiação atual em cirurgia de trauma ortopédico é ideal e os efeitos da exposição de acordo com a posição do paciente e do cirurgião, posição do arco em C, tipo de EPI usado e tipo de procedimento de trauma.
O estudo foi prospectivo, observacional, estudando a exposição à radiação de cirurgiões de trauma de um hospital irlandês por um período de 6 semanas. A exposição à radiação para cirurgiões durante cirurgias comuns de trauma ortopédico foi avaliada usando dosímetros eletrônicos pessoais e dosímetros termoluminescentes (TLDs). Dados normativos para cada tipo de operação foram calculados e comparados com as diretrizes recomendadas.
O EPI atual parece mitigar mais de 90% da radiação ionizante em procedimentos ortopédicos com fluoroscopia. Há uma maior exposição da parte interna da coxa durante os procedimentos sentados. Além disso, procedimentos de quadril e hastes femorais tiveram maior dispersão para o cirurgião.
Conclusão
Os EPIs atualmente usados por cirurgiões no teatro de trauma ortopédico reduzem adequadamente a exposição abaixo dos níveis recomendados. Dados normativos por caso de trauma mostram características anatômicas específicas de áreas de maior exposição, que podem se beneficiar de maior proteção contra radiação.
Dosímetros eletrônicos pessoais podem ser usados para avaliar em tempo real a exposição à radiação na cirurgia ortopédica e podem ser importantes ferramentas de proteção no futuro.
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19 mar. 2024 
2 min. 
