M.A.F.G., 24 anos, sexo feminino, estudante universitária há três anos, recorre ao serviço de emergência ao hospital com dores intensas, do tipo cólicas, em região pélvica com progressão há oito dias. Cita ter se sentido febril eventualmente há 48 horas, mas sem menstruar e sem tomar medicamentos. Veja mais deste caso e responda nosso quiz!
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Pergunta 1 de 2
1. Pergunta
M.A.F.G., 24 anos, sexo feminino, estudante universitária há três anos em instituição privada, residente em Vila Isabel, na cidade do Rio de Janeiro – RJ, recorre ao serviço de emergência ao hospital com dores intensas, do tipo cólicas, em região pélvica com progressão há 8 dias. Cita ter se sentido febril eventualmente há 48 horas mas sem menstruar e sem tomar medicamentos.
Refere dispareunia, e início de náuseas e vômitos há quatro horas. Nega corrimento vaginal, ou outros sinais ou sintomas. Utiliza apenas métodos contraceptivos orais, e indica que a data da última menstruação foi há 20 dias. Em seu histórico sexual, já teve em torno de sete parceiros sexuais e já foi tratada para tricomoníase e doença inflamatória pélvica (DIP) há quatro anos. É G2P0A2 (um aborto espontâneo e outro provocado). Foi submetida à curetagem uterina por aborto espontâneo no primeiro trimestre da primeira gravidez há dois anos.
Nega comorbidades, tabagismo ou alergia medicamentosa. Etilista social. Não apresenta histórico clínico familiar revelante.
Ao exame físico se apresenta LOTE, REG, anictérica, acianótica, hipocorada (+/4), hidratada, fáscies de dor, mobilidade limitada por dor pélvica intensa, PA 95 x 70 mmHg, FC: 103 bpm, FR: 18 irpm, temperatura axilar: 38.1 °C, RCR 2T, BNF sem sopros, MVUA sem RA, abdome algo globoso, peristáltico, timpânico, sem M ou VMG, dolorido à palpação superficial e profunda em FI bilaterais e hipogástrio. Descompressão dolorosa positiva.
Foi também submetida à análise pela Ginecologia para parecer, que relatou: dor à mobilização do colo uterino e fundo de saco de Douglas, e colo uterino hiperemiado, com quantidade pequena de corrimento purulento e fétido. Após as hipóteses diagnósticas elaboradas, a paciente foi submetida a coleta de exames laboratoriais, analgesia e ultrassonografia vaginal.
Os exames revelaram: hemograma com leucocitose com desvio para esquerda, PCR elevado, Beta-HCG +, EAS sem alterações, hemoculturas ainda em andamento, US indica abcesso tubário íntegro à direita, e a presença de gravidez ectópica, à esquerda localizada na porção proximal do tuba uterina.
A conduta mais apropriada para o quadro acima consiste em:
Correto
A melhor conduta é a o tratamento empírico com antimicrobianos para DIP e com laparotomia exploratória, com retirada do abcesso tubário, à direita, e do saco gestacional da trompa esquerda, preservando o seu ovário.
Incorreto
A melhor conduta é a o tratamento empírico com antimicrobianos para DIP e com laparotomia exploratória, com retirada do abcesso tubário, à direita, e do saco gestacional da trompa esquerda, preservando o seu ovário.
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Pergunta 2 de 2
2. Pergunta
Considerando os principais agentes etiológicos de DIP, qual o esquema de antibioticoterapia menos indicado para o tratamento empírico inicial dessa paciente na internação?
Correto
Dentre os esquemas indicados para tratamento empírico inicial de DIP, cujos patógenos mais frequentes são Neisseria gonorrhoeae, Chlamydophila spp., Bacteroides spp., enterobactérias, e S. agalactiae, em tratamento durante a internação, apenas o esquema com Azitromicina 500 mg EV de 24/24 horas; associado a Levofloxacino 750 mg EV de 24/24 horas seria o menos indicado devido às altas taxas de resistência a quinolonas em gonococos e outros patógenos citados.
Incorreto
Dentre os esquemas indicados para tratamento empírico inicial de DIP, cujos patógenos mais frequentes são Neisseria gonorrhoeae, Chlamydophila spp., Bacteroides spp., enterobactérias, e S. agalactiae, em tratamento durante a internação, apenas o esquema com Azitromicina 500 mg EV de 24/24 horas; associado a Levofloxacino 750 mg EV de 24/24 horas seria o menos indicado devido às altas taxas de resistência a quinolonas em gonococos e outros patógenos citados.
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