Síndrome de aspiração meconial: conheça a abordagem no Whitebook!

Os RNs com síndrome de aspiração meconial devem ser acompanhados em UTI neonatal até total resolução do quadro.

Este conteúdo foi desenvolvido por médicos, com objetivo de orientar médicos, estudantes de medicina e profissionais de saúde em seu dia a dia profissional. Ele não deve ser utilizado por pessoas que não estejam nestes grupos citados, bem como suas condutas servem como orientações para tomadas de decisão por escolha médica.

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A síndrome de aspiração meconial (SAM) resulta da aspiração de líquido aminiótico com mecônio, causando obstrução aguda das vias respiratórias, aumento da sua resistência, desequilíbrio na relação ventilação perfusão e atelectasias.

Veja também: Taquipneia transitória do recém-nascido

No que concerne às causas da eliminação de mecônio intraútero, hipóxia aguda ou crônica, maturidade fetal e infecções são as principais.

Clinicamente, são observados sintomas respiratórios precoces e progressivos nas primeiras horas de vida como taquipneia, gemência e retrações. À ausculta respiratória, podem ser identificados estertores e roncos e à inspeção, tórax em barril em função do aumento do diâmetro anteroposterior.

Cabe destacar ainda que ⅓ dos recém-nascidos que aspiram mecônio, evoluem com hipertensão pulmonar persistente, o que contribui para o aumento da morbimortalidade associada à síndrome de aspiração meconial.

síndrome de aspiração meconial

  • Pneumonia (especialmente a causada pelo Streptococcus beta-hemolítico do grupo B – SBG); 
  • Doença de membrana hialina; 
  • Taquipneia transitória do recém-nascido; 
  • Cardiopatia congênita cianótica; 
  • Sepse; 
  • Hipertensão pulmonar persistente do recém-nascido; 
  • Adaptação respiratória prolongada.

Internação em UTI: Os RN com SAM devem ser acompanhados em UTI neonatal até total resolução do quadro.

Prognóstico: O prognóstico depende da gravidade da doença pulmonar, da duração da asfixia perinatal. Como as crianças que sobrevivem à SAM grave podem apresentar hiperreatividade brônquica e anormalidades no desenvolvimento neuropsicomotor, devem ser acompanhadas em follow up específico.

Acompanhamento pré-natal com cálculo preciso da idade gestacional, monitorização cuidadosa das mães sob risco de insuficiência uteroplacentária, além da monitorização da frequência cardíaca fetal durante o trabalho de parto são fatores fundamentais na prevenção da SAM, pois evitam a pós-maturidade e o sofrimento fetal. Realizar indução de partos acima de 41 semanas de idade gestacional.

Leia mais: Raquitismo: conheça o conteúdo disponível no Whitebook!

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Referências bibliográficas: Ícone de seta para baixo
  • Magalhães, Maurício. Guia de bolso de neonatologia. 2. ed. São Paulo : Editora Atheneu, 2016.
  • Melo, Ana Maria Andrello Gonçalves Pereira de Melo et al. Neonatologia. 2. ed., rev. e atual. Barueri [SP]: Manole, 2020
  • Polin, Richard A. Neonatologia prática. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.  

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