Vacina contra monkeypox tem registro prorrogado pela Anvisa

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, de 1º de junho de 2022 até 30 de junho de 2023, 54.274 notificações para monkeypox foram recebidas.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) prorrogou por mais seis meses a dispensa de registro para vacinas contra a monkeypox (mpox) utilizadas pelo Ministério da Saúde para prevenção da doença. 

Saiba mais: Anvisa aprova registro do cabotegravir

Vacina contra monkeypox tem registro prorrogado pela Anvisa

Vacina contra monkeypox tem registro prorrogado pela Anvisa

A vacina 

O imunizante utilizado pelo ministério possui dois nomes Jynneos (nos EUA) e Imvanex (na União Europeia), apesar disso são o mesmo produto, uma vacina contra varíola e monkeypox, com vírus Vaccinia modificado, utilizando a cepa Ankara. A empresa Bavarian Nordic é a fabricante.  

Monkeypox no Brasil 

De acordo com o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, no Brasil, de 1º de junho de 2022 até o dia 30 de junho de 2023, 54.274 notificações para mpox foram recebidas. Dessas notificações, 10.931 foram confirmadas para infecção pela doença. 

Para o Ministério, dado o momento de queda nos casos (a maior parte das notificações ocorreram em 2022), o importante é manter a estratégia de vacinação da população de maior risco de evolução para formas mais graves da doença. No caso indivíduos vivendo com HIV/aids; e com CD4 < 200 nos últimos 6 meses e quem teve contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas com suspeita ou infecção confirmada de mpox, além de profissionais de laboratório que trabalham diretamente com o vírus. 

Leia também: AIDS 2023: Caracterização de mpox em pessoas vivendo com HIV

Emergência sanitária 

Em maio deste ano, a OMS, decretou o fim da emergência sanitária que havia sido declarada em 2022, quando a doença se espalhou por mais de 75 países. Segundo o órgão internacional, no período de emergência, foram 87 mil casos e 140 mortes decorrentes da infecção pelo vírus. 

À época, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, declarou que “Ainda é importante que os países mantenham suas capacidades de testagem e prossigam trabalhando, avaliando seus riscos, quantificando suas necessidades de resposta e agindo prontamente quando necessário.” 

Este artigo foi revisado pela equipe médica do Portal. 

Avaliar artigo

Dê sua nota para esse conteúdo

Selecione o motivo:
Errado
Incompleto
Desatualizado
Confuso
Outros

Sucesso!

Sua avaliação foi registrada com sucesso.

Avaliar artigo

Dê sua nota para esse conteúdo.

Você avaliou esse artigo

Sua avaliação foi registrada com sucesso.

Baixe o Whitebook Tenha o melhor suporte
na sua tomada de decisão.