Whitebook: como manejar a púrpura trombocitopênica trombótica?

Em nossa publicação semanal de conteúdos compartilhados do Whitebook, separamos a abordagem diagnóstica da púrpura trombocitopênica idiopática.

Essa semana no Portal PEBMED falamos sobre o diagnóstico de trombocitopenia imune no adulto. Por isso, em nossa publicação semanal de conteúdos compartilhados do Whitebook Clinical Decision, separamos a abordagem diagnóstica da púrpura trombocitopênica trombótica.

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Este conteúdo deve ser utilizado com cautela, e serve como base de consulta. Este conteúdo é destinado a profissionais de saúde. Pessoas que não estejam neste grupo não devem utilizar este conteúdo.

púrpura trombocitopênica trombótica

Púrpura trombocitopênica trombótica

Tratamento

Pacientes com diagnóstico presuntivo de púrpura trombocitopênica trombótica (PTT) devem ser submetidos imediatamente à plasmaférese. O diagnóstico é considerado presuntivo quando há anemia hemolítica microangiopática e trombocitopenia sem outra causa óbvia para tais manifestações. Febre, achados neurológicos e disfunção renal podem estar presentes, mas não são necessárias para presumir o diagnóstico.

A plasmaférese age repondo ADAMTS13 e removendo os autoanticorpos e os grandes multímeros do fator de von Willebrand. Possíveis complicações incluem reações alérgicas ao plasma, bacteremia e trombose venosa (associada ao cateter venoso central).

Recomenda-se realizar diariamente hemograma, esfregaço de sangue periférico e dosagem sérica de LDH e creatinina.

Pode-se fazer transfusão de plasma antes do início da plasmaférese, se o procedimento não estiver disponível imediatamente. No entanto, transfusão de plasma não substitui a plasmaférese (não remove os autoanticorpos e repõe menor quantidade de ADAMTS13) e não deve atrasar o seu início.

Transfusão de plaquetas deve ser evitada ao máximo, a menos que haja hemorragia potencialmente fatal (ex.: sistema nervoso central).

Pacientes que não respondem à plasmaférese (piora clínica por exacerbação dos sintomas preexistentes e/ou aparecimento de novos sintomas) devem ser reavaliados a fim de excluir outros diagnósticos possíveis. A resposta ao tratamento baseia-se na sintomatologia e na contagem plaquetária.

Pelo risco de recorrência, deve-se monitorar o paciente, principalmente nos primeiros anos após recuperação.

Este conteúdo foi desenvolvido por médicos, com objetivo de orientar médicos, estudantes de medicina e profissionais de saúde em seu dia-a-dia profissional. Ele não deve ser utilizado por pessoas que não estejam nestes grupos citados, bem como suas condutas servem como orientações para tomadas de decisão por escolha médica. Para saber mais, recomendamos a leitura dos termos de uso dos nossos produtos.

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