Quiz especial: quais tipos de hepatites virais podem estar relacionadas ao caso?
28 de julho é comemorado o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, por isso, preparamos um quiz especial. Veja o caso e teste seus conhecimentos!
Hoje, 28 de julho, é comemorado o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, por isso, preparamos um quiz especial. Veja o caso abaixo e teste seus conhecimentos!
Quiz
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Perguntas:
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Pergunta 1 de 3
1. Pergunta
Paciente sexo feminino, 63 anos, portadora de obesidade, diabetes mellitus e hipertensão arterial, é admitida no pronto atendimento com rash cutâneo purpúrico palpável, artralgia difusa, parestesia de mãos e fraqueza com alguns meses de evolução. Nega outros sintomas.
Revisão laboratorial inicial demonstra hemoglobina 10,1g/dL; leucócitos 12500/mm3; plaquetas 175.000/mm3; creatinina 3,2mg/dL; AST: 99U/L; ALT: 165U/L; Gama-GT: 334U/L; teste rápido para hepatite B negativo e hepatite C positivo.
Qual o diagnóstico mais provável diante dos achados do exame físico e da história clínica?
Correto
O diagnóstico provável é crioglobulinemia mista.
Incorreto
O diagnóstico provável é crioglobulinemia mista.
Pergunta 2 de 3
2. Pergunta
A dosagem da carga viral por HCV-RNA quantitativo foi 536.000 UI/MI, Log: 5,73, e a genotipagem da hepatite C revelou genótipo 1b.
Pesquisa de crioglobulinas e fator reumatoide no sangue foram positivas. Diante dos achados, o tratamento mais adequado seria:
Correto
O melhor tratamento seria corticoterapia + rituximabe, associado ao tratamento do vírus C.
Incorreto
O melhor tratamento seria corticoterapia + rituximabe, associado ao tratamento do vírus C.
Pergunta 3 de 3
3. Pergunta
Qual outro tipo de hepatite viral mais frequentemente se associa à crioglobulinemia mista?
Correto
A infecção crônica pelo vírus da hepatite C (VHC) é hoje um problema de saúde pública em todo o mundo, sendo em uma das principais causas de doença hepática crônica, cirrose e carcinoma hepatocelular. Apresenta distribuição universal, acometendo cerca de 1-3% da população mundial. A transmissão da hepatite C ocorre principalmente pelo sangue contaminado. A infecção geralmente tem curso indolente e pode se associar a manifestações extra-hepáticas. A associação entre crioglobulinemia mista e a hepatite C foi descrita pela primeira vez em 1990.
As vasculites crioglobulinêmicas são doenças provocadas pelo depósito de imunoglobulinas com capacidade de se precipitarem em baixas temperaturas, que acometem vasos de pequeno e médio calibre. Podem ser classificadas em tipo I, II e III, sendo que no tipo II, 80%-90% dos casos estão relacionados à infecção pelo VHC e 5% ao vírus da hepatite B. Sua tríade clínica clássica consiste em púrpura, artralgia e fraqueza (tríade de Meltzer). Pode ocorrer também neuropatia periférica, glomerulonefrite, fenômeno de Raynauld e sintomas secos.
O tratamento da crioglobulinemia é variável. Em situações de maior gravidade, recomenda-se corticoterapia em alta dose e rituximabe. Na presença de hepatite C deve-se proceder também com a concomitante ou posterior erradicação do vírus C através dos novos agentes antivirais de ação direta (você pode conferir a abordagem completa de Hepatite C no Whitebook).
Já na associação com hepatite B, recomenda-se início de terapia antiviral, preferencialmente com entecavir, simultaneamente ao protocolo de imunossupressão.
Referências bibliográficas:
Dammacco F, Lauletta G, Russi S. et al. Clinical practice: hepatitis C virus infection, cryoglobulinemia and cryoglobulinemic vasculitis. Clin Exp Med. 2019; 19: 1–21.
Gjeorgjievsk M, et al. Hepatitis C virus–related cryoglobulinemic vasculitis. Clin Gastroenterol Hepatol. 2018;16:e81.
Incorreto
A infecção crônica pelo vírus da hepatite C (VHC) é hoje um problema de saúde pública em todo o mundo, sendo em uma das principais causas de doença hepática crônica, cirrose e carcinoma hepatocelular. Apresenta distribuição universal, acometendo cerca de 1-3% da população mundial. A transmissão da hepatite C ocorre principalmente pelo sangue contaminado. A infecção geralmente tem curso indolente e pode se associar a manifestações extra-hepáticas. A associação entre crioglobulinemia mista e a hepatite C foi descrita pela primeira vez em 1990.
As vasculites crioglobulinêmicas são doenças provocadas pelo depósito de imunoglobulinas com capacidade de se precipitarem em baixas temperaturas, que acometem vasos de pequeno e médio calibre. Podem ser classificadas em tipo I, II e III, sendo que no tipo II, 80%-90% dos casos estão relacionados à infecção pelo VHC e 5% ao vírus da hepatite B. Sua tríade clínica clássica consiste em púrpura, artralgia e fraqueza (tríade de Meltzer). Pode ocorrer também neuropatia periférica, glomerulonefrite, fenômeno de Raynauld e sintomas secos.
O tratamento da crioglobulinemia é variável. Em situações de maior gravidade, recomenda-se corticoterapia em alta dose e rituximabe. Na presença de hepatite C deve-se proceder também com a concomitante ou posterior erradicação do vírus C através dos novos agentes antivirais de ação direta (você pode conferir a abordagem completa de Hepatite C no Whitebook).
Já na associação com hepatite B, recomenda-se início de terapia antiviral, preferencialmente com entecavir, simultaneamente ao protocolo de imunossupressão.
Referências bibliográficas:
Dammacco F, Lauletta G, Russi S. et al. Clinical practice: hepatitis C virus infection, cryoglobulinemia and cryoglobulinemic vasculitis. Clin Exp Med. 2019; 19: 1–21.
Gjeorgjievsk M, et al. Hepatitis C virus–related cryoglobulinemic vasculitis. Clin Gastroenterol Hepatol. 2018;16:e81.
A respeito do acompanhamento desta paciente e de outros casos de abortamento provocado, qual das alternativas a seguir você deve considerar como sendo mais adequada? Clique no banner abaixo e responda no nosso fórum.
Residência médica em Clínica Médica e Gastroenterologia pelo HC-UFMG ⦁ Mestrado em saúde do adulto com ênfase em Gastroenterologia pela UFMG ⦁ Doutorado em saúde do adulto com ênfase em Hepatologia pela UFMG ⦁ Chefe da Gastrohepatologia do Hospital da Polícia Militar de Minas Gerais ⦁ Preceptor de hepatologia e clínica médica do HC-UFMG ⦁ Conteudista do Whitebook - área de Gastroenterologia e Hepatologia ⦁ Membro da AASLD, ALEH, SBH, GEDIIB ⦁ Coordenador de Jovens Investigadores da ALEH ⦁ Professor convidado da UFMG.