AAS: interromper tratamento aumenta risco cardiovascular em 30%

Em novo artigo da revista Circulation, pesquisadores investigaram se interromper o AAS após uso a longo prazo em doses baixas aumenta o risco de eventos cardiovasculares.

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Em novo artigo da revista Circulation, pesquisadores investigaram se interromper o AAS após uso a longo prazo em doses baixas aumenta o risco de eventos cardiovasculares.

Para isso, foi realizado um estudo de coorte com 601.527 usuários de aspirina em baixa dose para prevenção primária ou secundária, do registro de prescrição da Suécia entre 2005 e 2009, com idade > 40 anos. Todos os participantes apresentaram ≥ 80% de adesão durante o primeiro ano de tratamento.

Durante uma mediana de 3 anos de acompanhamento, ocorreram 62.690 eventos cardiovasculares. Os pacientes que descontinuaram o AAS tiveram uma taxa maior de eventos cardiovasculares do que aqueles que não interromperam o tratamento (HR 1,37; IC de 95%: 1,34 a 1,41), o que corresponde a um evento cardiovascular adicional observado por ano em 1 a cada 74 pacientes. O risco aumentou pouco após a interrupção e não diminuiu ao longo do tempo.

Em usuários de longo prazo e baixas doses, a interrupção de AAS na ausência de cirurgia ou sangramento foi associada a um risco 30% maior de eventos cardiovasculares. Com base nesses achados, os autores concluem que a adesão ao tratamento com aspirina é um objetivo importante na terapia.

Você pode ler o artigo na íntegra nesse link.

Veja também: ‘AAS: maior risco de sangramento grave em idosos’

*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED

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