IDWeek 2023: novidades e desafios das febres hemorrágicas

Ainda no segundo dia de evento, as febres hemorrágicas se tornaram um dos destaques, em palestra que falou das novidades do tema.

Em uma das sessões do segundo dia do IDWeek 2023, congresso promovido pela Infectious Diseases Society of America (IDSA), foram discutidas as doenças febris hemorrágicas. Sobre o tema, o palestrante trouxe novidades em termos de diagnóstico e tratamento e os desafios que ainda estão pela frente.

Diagnóstico das febres hemorrágicas

O método qRT-PCR é o ideal, porém, a viremia só atinge níveis detectáveis quando o paciente já apresenta sintomas. Novos estudos estão se desenrolando para que a detecção viral seja possível brevemente, 1-4 dias antes do paciente desenvolver sintomas. Assim, o tratamento seria iniciado mais precocemente, reduzindo a morbimortalidade e conseguiríamos reduzir a cadeia de transmissão da doença.

Tratamento

A maior parte dos tratamentos que já foram avaliados até então são drogas injetáveis, o que dificulta o acesso ao paciente que não se encontra em estrutura hospitalar, além de não ser o ideal em caso de uma profilaxia pós-exposição (PEP).

A obeldesivir é, portanto, uma droga promissora por ser administrada por via oral e surge como uma possibilidade de PEP aos filovírus. Em ensaios com símios, ele protegeu 100% contra o Ebolavirus do Sudão e 80% contra o vírus Marburg.

Desafios

Há grande dificuldade na implementação de ensaios clínicos pela região, muitas vezes sem estrutura e em conflitos armados, onde as doenças são prevalentes, o que dificulta que se atinja a quantidade de pacientes necessárias para estudos desse porte.

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