Nova associação antibiótica chega ao mercado: meropenem-vaborbactam

No final de agosto, a Food and Drug Administration (FDA) aprovou a nova associação antibiótica meropenem-vaborbactam para adultos com infecções do trato urinário.

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No final de agosto, a Food and Drug Administration (FDA), agência americana para regulamentação de medicamentos, aprovou a nova associação antibiótica meropenem-vaborbactam para adultos com infecções do trato urinário complicadas (ITUc), incluindo pielonefrite, um tipo de infecção renal causada por bactérias específicas.

A segurança e a eficácia do meropenem-vaborbactam foram avaliadas em um ensaio clínico com 545 adultos com ITUc, incluindo aqueles com pielonefrite. Os participantes foram randomizados para receber tratamento intravenoso com a nova associação antibiótica ou com piperacilina-tazobactam, outro medicamento antibacteriano.

No final do tratamento, aproximadamente 98% dos pacientes do grupo meropenem-vaborbactam apresentaram cura/melhora nos sintomas e uma cultura de urina negativa, em comparação com 94% dos participantes do grupo piperacilina-tazobactam.

Sete dias após o término do tratamento, cerca de 80% dos pacientes tratados com meropenem-vaborbactam, em comparação com aproximadamente 73% dos tratados com piperacilina-tazobactam, não apresentavam mais sintomas e tiveram uma cultura de urina negativa.

Veja também: ‘Infecção Urinária: 10 mitos do diagnóstico e tratamento’

Reações adversas

As reações adversas mais comuns nos pacientes que receberam meropenem-vaborbactam foram dor de cabeça, reações do local de infusão e diarreia. A nova associação antibiótica está associada a riscos graves, incluindo reações alérgicas e convulsões, e não deve ser usado em pacientes com antecedentes de anafilaxia.

O FDA alerta que, para reduzir o desenvolvimento de bactérias resistentes a fármacos e manter a eficácia de medicamentos antibacterianos, meropenem-vaborbactam deve ser usado apenas para tratar ou prevenir infecções comprovadas ou suspeitas de serem causadas por bactérias suscetíveis.

E mais: ‘Infecção urinária: ceftazidima-avibactam é uma alternativa eficaz de tratamento?’

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