OMS emite alerta sobre falsificações de remédios

Agência emitiu nota sobre a necessidade de garantir o suprimento de fármacos para os pacientes, além da atenção para falsos medicamentos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou, em comunicado, que o público fique atento quando comprar medicamentos, optando sempre por fornecedores oficiais e autorizados. De acordo com a OMS a escassez de insumos para produção de medicamentos tem aumentado significativamente desde 2021, e essa insuficiência no atendimento à demanda gera uma preocupação maior com a proliferação de medicamentos falsificados. 

“Produtos médicos falsificados são conhecidos por carecem de eficácia e/ou causarem reações tóxicas. Não são aprovados, nem controlados pelas autoridades competentes e podem ter sido produzidos em condições pouco higiénicas por pessoal não qualificado, contêm impurezas desconhecidas e podem estar contaminados com bactérias”, destacou o alerta. 

Leia também: Anvisa apreende e proíbe comercialização de medicamentos falsificados 

Pílulas da substância cuja produção foi proibida pela FDA e Anvisa devido aos efeitos colaterais.

Impacto 

Ainda de acordo com a nota da OMS, a questão de medicamentos falsificados tende a afetar muito mais países de média e baixa-renda. O órgão internacional acredita que para combater esse problema é necessário que todas as partes da cadeia de produção trabalhem em conjunto e que problemas de escassez sejam informados às autoridades competentes de maneira detalhada como forma de prevenção. 

Falsificação de Ozempic 

Os medicamentos análogos do GLP-1, como o Ozempic, foram citados na nota como exemplos de caso em que a demanda não suprida gerou um aumento nos relatos de produtos falsificados.  

Neste mês, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi alertada pela fabricante do Ozempic, Novo Nordisk, sobre a presença de mais um lote falsificado no produto em território nacional, o lote MP5A064, com prazo de validade para outubro de 2025 e apresentando informações divergentes das originais na sua embalagem secundária, concentração de 1,34 mg/mL, em idioma espanhol. 

De acordo com informações da Anvisa, casos anteriores ocorreram em 2023 afetando os lotes MP5C960 e o LP6F832 e, no início de janeiro de 2024, a agência agiu sobre portal eletrônico que se utilizava do nome do remédio para realizar a venda de produtos sem registro sanitário, autorização ou mesmo fabricante identificado. 

Leia ainda: Anvisa alerta a profissionais de saúde para falsificações de medicamento e vacina 

*Este artigo foi revisado pela equipe médica do Portal.

Avaliar artigo

Dê sua nota para esse conteúdo

Selecione o motivo:
Errado
Incompleto
Desatualizado
Confuso
Outros

Sucesso!

Sua avaliação foi registrada com sucesso.

Avaliar artigo

Dê sua nota para esse conteúdo.

Você avaliou esse artigo

Sua avaliação foi registrada com sucesso.

Baixe o Whitebook Tenha o melhor suporte
na sua tomada de decisão.
Referências bibliográficas: Ícone de seta para baixo

Especialidades