Paciente sexo feminino, 17 anos, com quadro de febre, mialgia e tosse seca iniciado há cerca de quatro dias. Procura pronto atendimento queixando-se de “dificuldade de respirar”. Após alguns exames, foi realizada também tomografia de tórax. Veja mais detalhes e teste seus conhecimentos com o nosso quiz!
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Pergunta 1 de 2
1. Pergunta
Paciente sexo feminino, 17 anos, com quadro de febre, mialgia e tosse seca iniciado há cerca de quatro dias. Procura pronto atendimento queixando-se de “dificuldade de respirar”.
Ao exame físico: sem sinais de esforço respiratório, Sat O2= 92%.
Exames laboratoriais: hemograma: 5.000 leucócitos com 75% de neutrófilos e 15% de linfócitos. Aumento de LDH e CPK.
Foi realizada tomografia de tórax.
Quais são os achados tomográficos?
Correto
Figura 1: Opacidades em vidro fosco, a maioria delas predominantemente periféricas (setas vermelhas).
Incorreto
Figura 1: Opacidades em vidro fosco, a maioria delas predominantemente periféricas (setas vermelhas).
Pergunta 2 de 2
2. Pergunta
No contexto atual, a possibilidade de coronavírus deve ser considerada. Qual o outro grande diagnóstico diferencial levando-se em consideração o quadro clínico, exames laboratoriais e achados de imagem?
Correto
Embora o número de casos de infecção por H1N1 tenha sido reduzido significativamente desde a pandemia de 2009, vários estudos reportam que o vírus continua circulando em conjunto com outros vírus sazonais, com diferentes prevalências. No Brasil, até outubro de 2012, foram internados cerca de 20.000 pacientes com síndrome respiratória aguda grave. Desses, cerca de 2.600 casos foram causados pelo vírus pós-pandêmico influenza A (H1N1).
Os achados clínicos mais comuns na apresentação da infecção pelo vírus H1N1 são febre, tosse, dispneia, mialgia e cefaleia. Na maioria dos casos, os sintomas são leves e com evolução autolimitada; no entanto, uma pequena proporção de indivíduos tem um curso grave, que pode resultar em insuficiência respiratória e morte.
Quanto aos achados de imagem na tomografia computadorizada de tórax, observa-se um predomínio em ordem decrescente: das opacidades em vidro fosco, consolidações e a associação de consolidações e opacidades em vidro fosco no mesmo paciente. Além disso, estes achados costumam predominar na periferia dos pulmões.
Se prestarmos atenção, quanto ao diagnóstico tomográfico, estes achados são bastante semelhantes ao que descrevemos anteriormente sobre achados de imagem no coronavírus. E diante da sazonalidade do H1N1, com seu número de casos aumentando no inverno, devemos estar atentos para esta possibilidade diagnóstica em paralelo. Por isso, também está sendo tão importante a vacinação contra o vírus influenza, a fim de auxiliar na orientação diagnóstica, descartando esta possibilidade nos pacientes vacinados.
Referências bibliográficas:
MORIM, Viviane Brandao et al. Pneumonia por virus influenza A (H1N1): aspectos na TCAR. J. bras. pneumol. [online]. 2013, vol.39, n.3
Henzler T, Meyer M, Kalenka A, Alb M, Schmid-Bindert G, Bartling S, et al. Image findings of patients with H1N1 virus pneumonia and acute respiratory failure. Acad Radiol. 2010;17(6):681-5.
Cascella M, Rajnik M, Cuomo A, et al. Features, Evaluation and Treatment Coronavirus (COVID-19) [Updated 2020 Apr 6].
Incorreto
Embora o número de casos de infecção por H1N1 tenha sido reduzido significativamente desde a pandemia de 2009, vários estudos reportam que o vírus continua circulando em conjunto com outros vírus sazonais, com diferentes prevalências. No Brasil, até outubro de 2012, foram internados cerca de 20.000 pacientes com síndrome respiratória aguda grave. Desses, cerca de 2.600 casos foram causados pelo vírus pós-pandêmico influenza A (H1N1).
Os achados clínicos mais comuns na apresentação da infecção pelo vírus H1N1 são febre, tosse, dispneia, mialgia e cefaleia. Na maioria dos casos, os sintomas são leves e com evolução autolimitada; no entanto, uma pequena proporção de indivíduos tem um curso grave, que pode resultar em insuficiência respiratória e morte.
Quanto aos achados de imagem na tomografia computadorizada de tórax, observa-se um predomínio em ordem decrescente: das opacidades em vidro fosco, consolidações e a associação de consolidações e opacidades em vidro fosco no mesmo paciente. Além disso, estes achados costumam predominar na periferia dos pulmões.
Se prestarmos atenção, quanto ao diagnóstico tomográfico, estes achados são bastante semelhantes ao que descrevemos anteriormente sobre achados de imagem no coronavírus. E diante da sazonalidade do H1N1, com seu número de casos aumentando no inverno, devemos estar atentos para esta possibilidade diagnóstica em paralelo. Por isso, também está sendo tão importante a vacinação contra o vírus influenza, a fim de auxiliar na orientação diagnóstica, descartando esta possibilidade nos pacientes vacinados.
Referências bibliográficas:
MORIM, Viviane Brandao et al. Pneumonia por virus influenza A (H1N1): aspectos na TCAR. J. bras. pneumol. [online]. 2013, vol.39, n.3
Henzler T, Meyer M, Kalenka A, Alb M, Schmid-Bindert G, Bartling S, et al. Image findings of patients with H1N1 virus pneumonia and acute respiratory failure. Acad Radiol. 2010;17(6):681-5.
Cascella M, Rajnik M, Cuomo A, et al. Features, Evaluation and Treatment Coronavirus (COVID-19) [Updated 2020 Apr 6].
A respeito do acompanhamento desta paciente e de outros casos de abortamento provocado, qual das alternativas a seguir você deve considerar como sendo mais adequada? Clique no banner abaixo e responda no nosso fórum.
Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ. Residência médica em Radiologia e diagnóstico por imagem na Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ. Especialização em Radiologia Pediátrica em 2018. Médica radiologista pediátrica no Hospital Municipal Jesus, Instituto Fernandes Figueira (IFF) e Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG).
Parabéns adorei o quis….
Excelente os quizes.Parabéns e obrigada oportunidade estes contribuíram significativamente para ampliação dos meus conhecimentos.