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Os inibidores SGLT2 já vinham ganhando destaque no tratamento do diabetes melito. Em ensaios clínicos anteriores, a droga mostrou na população com DM2 redução do risco cardiovascular, com maior efeito sobre a insuficiência cardíaca.
Agora no ESC 2019 foi apresentado um estudo que avaliou a dapaglifozina, um dos iGLT2, em pacientes com ICFER, mesmo sem diabetes. E o resultado foi excelente!
O estudo recrutou 4744 pacientes com ICFER, FE < 40%, com terapia clínica otimizada, incluindo ressincronizador, se necessário, e classe funciona ≥ II. Os participantes foram randomizados para dapaglifozina 10 mg/dia ou placebo.
Os resultados mostraram uma redução significativa de morte cardiovascular em 18% e de 30% na piora da IC, incluindo o subgrupo sem diabetes! Além disso, a taxa de eventos adversos foi igual em ambos os grupos, mostrando segurança da droga.
Qual a mensagem prática?
Claro que esse resultado, por ser original, necessita ser replicado ainda. Mas a dapaglifozina vem ganhando espaço como primeira linha no diabético cardiopata e põe o primeiro “pezinho” na ICFER em geral.
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