AHA 2021: EMPULSE demonstra novamente benefícios da empagliflozina na insuficiência cardíaca

O estudo EMPULSE, apresentado no AHA 2021, testou a empagliflozina em pacientes internados com insuficiência cardíaca descompensada.

Os inibidores SGLT2 revolucionaram o tratamento de insuficiência cardíaca mesmo em pacientes não diabéticos.
O estudo EMPULSE, apresentado no congresso da American Heart Association (AHA 2021), testou a empagliflozina 10 mg em pacientes internados com insuficiência cardíaca descompensada (novo quadro ou descompensação de quadro crônico) em comparação ao placebo em um estudo randomizado.

Benefício da empagliflozina para crônicos renais e IC independe da gravidade?

Benefício da empagliflozina para crônicos renais e IC independe da gravidade?

Empagliflozina na insuficiência cardíaca

Foram 530 pacientes com idade média de 68 anos, sendo 66% do sexo masculino. Os pacientes eram diabéticos ou não, e eram portadores de insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida ou preservada.

O segmento médio foi de 90 dias, o desfecho primário é um composto de morte, eventos em insuficiência cardíaca, como agudização do quadro, hospitalização e visitas não planejadas ao médico, tempo até o primeiro evento de insuficiência cardíaca e melhora de qualidade de vida através da avaliação do questionário do Kansas (KCCQ-TSS). O desfecho secundário envolveu o tempo até morte cardiovascular ou novo evento de insuficiência cardíaca, o KCCQ-TSS de base até depois dos 90 dias, e a mudança dos níveis de NT-proBNP em relação ao basal após 30 dias.

Resultados

Os participantes que receberam empagliflozina experimentaram uma redução de 36% do desfecho primário em relação ao grupo placebo. Quando separados, foram observados 4,2% de morte por todas as causas nos pacientes da empagliflozina em relação a 8,3% do grupo placebo. Em relação aos novos eventos de insuficiência cardíaca foram 10,6% de eventos em pacientes que utilizaram empagliflozina em relação 14,7% do grupo placebo.

Este resultado foi consistente em todos os subgrupos, independente do diagnóstico de diabetes tipo II, da insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida ou preservada. Houve ainda importante queda no peso e nos níveis de NT-proBNP.

Esses dados mostram que os inibidores SGLT2 são realmente drogas fantásticas e seguras no tratamento da insuficiência cardíaca em diversos cenários, inclusive em pacientes agudamente internados.

Mais do AHA 2021:

Referência bibliográfica:

  • Voors AA. Efficacy and Safety of Empagliflozin in Hospitalized Heart Failure Patients: Main Results From the EMPULSE Trial. AHA Scientific Sessions 2021. 14 nov 2021.

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