Retrospectiva PEBMED: confira as melhores novidades em Terapia Intensiva

Seguindo a nossa série de retrospectivas de 2018, traremos neste post as novidades nos grandes temas em Terapia Intensiva.

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terapia intensiva

Veja tudo o que você precisa saber para começar 2019 atualizado

Seguindo a nossa série de retrospectivas de 2018, traremos neste post as novidades nos grandes temas em Terapia Intensiva.  Foi um ano de muitas postagens com dicas importantes para a prática diária e encerramos nosso ciclo com chave de ouro, trazendo  os principais pontos do Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva (CBMI).

Que tal começar os plantões em 2019 com os assuntos em dia?

Sepse

Este é um dos temas com maior número de publicações em Terapia Intensiva e contou com novidades importantes no decorrer do ano. Uma das principais mudanças foi a atualização Surviving sepsis 2018, que trouxe a combinação dos pacotes de 3h e 6h em um único pacote de 1h. Neste vídeo, nosso diretor Eduardo Moura, discutiu as mudanças e as polêmicas envolvidas na nova recomendação sobre sepse.

Outros pontos importantes discutidos ao longo do ano, foram  respeito da terapia guiada por procalcitonina , como interpretar os níveis de lactato sérico e o que há de evidência no uso do corticoide na sepse.

O choque séptico foi um tópico também bastante discutido dentro do tema sepse. Publicamos  uma revisão muito interessante da Revista Critical Care sobre o que há de mais atual na abordagem de choque séptico refratário, incluindo uso de albumina, vitaminas, imunoglobulinas e levosimedan. Além disso, tivemos discussões  importantes para a prática diária: podemos utilizar noradrenalina em acesso venoso periférico? Qual a melhor solução para hidratação venosa do doente crítico

Morte encefálica

Outro ponto que foi bastante relevante em nossas discussões foi a mudança no diagnóstico da morte encefálica sugerida pelo Conselho Federal de Medicina, desde decreto assinado pelo presidente Temer para doação de órgãos, não precisa mais ser atestada por um neurologista. A principal novidade é que agora, após a suspeita de morte encefálica, o paciente deve ser observado e ter acesso a todos os tratamentos possíveis por, no mínimo, seis horas

Intubação orotraqueal

Seguindo nosso compromisso de trazer sempre o que há de mais atual na condutas médicas, publicamos um documento conjunto de diversas sociedades e associações britânicas ligadas à anestesia e terapia intensiva com as melhores práticas para intubação orotraqueal.

Leia mais: Retrospectiva PEBMED 2018: confira as melhores novidades em cardiologia

Além disso, trouxemos os estudos mais impactantes a respeito do tema, como um estudo que comparava rocurônio com succnilcolina  na sequência rápida de intubação e outro sobre extubação em vigência de uso de aminas vasoativas.

Ventilação não invasiva

Uma diretriz que também fez bastante sucesso em nossas postagens foi uma publicação do  European Respiratory Journal  com o objetivo de fornecer informações baseadas em evidências para o uso desta opção de ventilação, que pode ser um recurso salvador em momentos críticos.

Monitorização hemodinâmica

Este também é um hot topic da terapia intensiva e o Dr Ronaldo Gismondi publicou um texto muito elucidativo baseado em um artigo de revisão, escrito pelos incríveis Daniel De Backer e Jean-Louis Vincent, abordando questões práticas muito relevantes sobre evidências a respeito de monitorização hemodinâmica e as alternativas que temos ao uso do SwanGanz.

CBMI

Encerramos o ano com uma cobertura completa do Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva que ocorreu em São Paulo. Publicamos diversos textos com as principais palestras e novidades no cenário mundial de Terapia Intensiva.

Vamos terminar esta postagem trazendo as recomendações Choosing Wisely do Congresso para começarmos 2019 com pé direito e de meias nos plantões!

  1. Não usar/manter antibióticos sem necessidade
  2. Não use sedação em excesso.
  3. Não mantenha o paciente imobilizado no leito sem indicação precisa
  4. Não utilize ou mantenha dispositivos invasivos desnecessariamente
  5. Caso o paciente não apresente possibilidade de recuperação, o suporte avançado de vida é desnecessário

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